10 Viagens à Lua antes da Apolo 11
Desde sempre, histórias que envolvem a Lua fazem parte do imaginário humano. Tema de lendas e mitos está presente na literatura oral e escrita muito tempo antes de o homem ter pisado na sua superfície em 1969.
Paulo Bocca Nunes
1. ÍCARO MENIPO OU UM HOMEM ACIMA DAS NUVENS, DE LUCIANO DE SAMÓSATA – SÉCULO II
Provavelmente a primeira obra que fala de uma viagem à Lua é Ícaro Menipo ou um homem acima das nuvens, de Luciano de Samósata. O texto trata, no entanto, mais sobre questões filosóficas e não científicas.
Luciano nasceu na cidade de Samósata, antiga capital do reino de Comagena, situado ao norte da Síria. Sobre o ano que nasceu pouco se sabe, da mesma forma em que ano em que faleceu, no entanto aceitam-se as datas de 125-190 d.C. Acredita-se que tenha produzido em torno de oitenta obras ao longo de 40 anos. Em toda a sua vida, ele peregrinou por terras da Grécia, Itália e da Gália por onde conseguiu fama, prestígio e juntar uma quantia bastante expressiva de dinheiro.
A palavra Icaromenipo, invenção de Luciano, significa algo como “Menipo armado em Ícaro”, sendo Menipo um famoso filósofo cínico do século III a.C. muito admirado por Luciano. Por sua vez, “Ícaro” se refere ao lendário filho de Dédalo e, ao fugir da prisão em que estava com seu pai, que preparou dois pares de asas unidas por cera, excedeu-se ao ganhar as alturas, aproximou-se do sol e, ao derreter a cera, caiu no mar Egeu, vindo a morrer.
Os nomes dos dois personagens veio como uma forma de anunciar a viagem que o personagem fizera até o céu, além da morada dos deuses, como tentara fazer Ícaro, e a forma crítica que via a sociedade de sua época e a decadência de uma cultura que fora única no passado.
A narrativa inicia com Menipo contando ao seu companheiro as distâncias entre a Terra e a Lua e a Terra e o Sol. Ao ser indagado sobre como fez esse feito, Menipo explica que usou penas das asas de uma águia e de um abutre. Ao contrário do que fez Ícaro, Menipo não usou cera, mas tiras de couro para prender as penas e conseguir voar até o céu. Seu objetivo era o de descobrir os segredos das estrelas e constelações, bem como da Lua e do Sol, pois os filósofos lhe davam informações muito desencontradas. Ele alcançou a Lua e lá encontrou o físico Empédocles que o orientou a bater as asas do lado em que estavam as penas da águia e, dessa forma, ele enxergasse tudo o que acontecia na Terra. Depois de ver toda a sorte de crimes, assassinatos, incestos e traições entre pessoas poderosas e as mais simples, Menipo segue sua viagem, conversa com Selene, a Lua, e ela lhe pede para enviar um recado a Zeus: ela está cansada dos filósofos e dos que querem a estudar e desvendar os seus mistérios. Menipo vai até o palácio de Zeus e esse pede para fazer um relato sobre as coisas da Terra. Zeus decide dar um fim à humanidade e ordena que Menipo volte imediatamente para a Terra. Dessa forma, ele encerra a sua narrativa ao seu amigo.
2. A HISTÓRIA VERDADEIRA, DE LUCIANO DE SAMÓSATA – século II
Outra obra literária de Luciano de Samósata, A verdadeira história também fala de uma viagem à Lua, mas não se detém em detalhes científicos. A obra é uma mistura de ficção de aventura com mitologia. A obra inicia como se fosse um entretenimento, com um tom meio jocoso, porém acredita-se que isso seja para aliviar de alguma forma os debates sobre filosofia e moral contidos ao longo da narrativa.
O livro inicia informando o leitor de que tudo o que será narrado, o autor nunca viu, nem experimentou, nem ouviu falar e pediu “humildemente a incredulidade” dos leitores. A primeira viagem foi feita para saciar a curiosidade do narrador para ver outros mundos e povos. Ele parte em um navio com cinquenta homens, saindo dos Pilares de Hércules. Após dois dias, o navio pegou uma forte tempestade que durou 80 dias até que, finalmente, chegou a uma ilha.
O narrador pegou um grupo para explorar a ilha enquanto o restante ficava no navio. O grupo encontrou uma coluna de bronze onde estava escrito “Hércules e Dionísio chegaram a este ponto”. Encontraram seres com o corpo em forma de videira e a parte superior como seres humanos, que falavam diversos idiomas antigos e relacionados aos textos clássicos (lídio, indiano e grego). Os homens foram sendo seduzidos, abraçados e beijados. Quem se entregasse a esses seres era transformado na mesma coisa. Os que sobraram, voltaram ao navio e partiram.
No caminho, o navio foi pego por uma forte tromba d’água que foi erguido a uma altura de 885 quilômetros acima da terra, ficou suspenso e foi empurrado por um forte vento. Assim viajaram por uma semana até chegarem a uma nova ilha. Perceberam que havia uma terra abaixo deles e concluíram que era a terra deles, ou seja, o planeta Terra. Porém, todos foram detidos por seres chamados de urubus-cavalos porque eram homens montados em enormes aves parecidas com urubus e cavalgavam com cavalos. Foram levados ao rei, que se chamava Endimião. Esse os interrogou de onde vieram.
Endimião fala da guerra contra Pantheon, o rei dos habitantes do Sol. Ele queria estabelecer uma colônia em Lúcifer, mas Pantheon enviou uma tropa de cavalos-formigas e proibiu os emigrantes de prosseguir. Na luta os habitantes da Lua foram derrotados. Endimião convidou o narrador a lutar e foi prontamente atendido.
O exército era composto por 80 mil soldados montados nos urubus-cavalos e outro exército com 20 mil montados em aves também enormes chamadas de “asas de salada”, pois suas asas tinham penas que lembravam folhas de alface. O exército se completava com os “lançadores de painço”, “homens alho”, “arqueiros-pulga” (grandes pulgas montadas em elefantes) e “corsários-vento”. Também havia os “funda-avestruzes” e os “garças-reais”.
Os armamentos eram capacetes feitos de feijão (grandes e muito duros), couraças de casacas de tremoços (tão duras quanto chifres) e espadas e escudos do tipo grego. As aranhas gigantes (maiores que uma das ilhas médias do mar Egeu) foram incumbidas de criarem teias que chegassem até Lúcifer.
Do lado de Pantheon havia os “mosquitos do céu” (arqueiros montados em mosquitos); os “pirouestistas celestes” (atiravam grandes rabanetes a longa distância); as tropas dos fungos Stalk (seus escudos eram cogumelos e as lanças eram caules de espargos) e os cães-bolotas (homens com cara de cachorro armados de bolotas). Os burros dos dois lados fizeram o papel de trompetistas e zurraram para dar início à batalha.
O sangue da batalha fluiu em grandes quantidades, manchando as nuvens da Terra de vermelho tal como se vê no pôr-do-sol. Como parte do sangue caiu na Terra, o narrador imaginou que isso foi o que motivou uma passagem dos poemas de Homero.
Em meio à batalha, os “centauros da nuvem” chegaram para fortalecer o exército de Pantheon, que venceu a batalha e levou prisioneiros até o Sol, incluindo o narrador. Pantheon causou um eclipse total da Lua com um enorme muro. Endimião pediu negociação para livrar seu reino das trevas. Foi estabelecida a paz e um acordo foi assinado.
O narrador soube de singularidades dos habitantes da Lua. Quando envelhecem, eles não morrem, mas se dissolvem em fumaça no ar. Beleza para eles é ser careca e não ter pelos pelo corpo. Nos cometas há seres que têm vasta cabeleira e barba, nos pés apenas um dedo e todos têm cauda semelhante a um repolho.
As videiras produzem água. As pedras se parecem com granizo. Quando as vinhas são abaladas por fortes ventos caem granizos e aí se explica a chuva de granizo na Terra.
Suas barrigas funcionam como bolsas, pois eles não têm intestinos. Os olhos podem ser removidos e recolocados quando quiserem. Alguns perderam seus olhos e passaram a pedir esmolas. Os ricos tinham grande estoque de olhos.
O navio do narrador partiu da Lua, costeou o Sol, quase foi atacado pelos Centauros das Nuvens, mas foram deixados em paz. Quando chegaram a Lampton, uma terra povoada por lâmpadas que falavam. A partir daqui, cessam as aventuras na Lua e passam a se suceder uma série de aventuras que mais lembram A Odisseia, de Homero.
3. SOMNIUM, DE JOHANN KEPLER
Somnium, que em latim pode ser traduzido por O Sonho, é um romance escrito em 1608 por Johannes Kepler e publicado pela primeira vez em 1634 pelo filho de Kepler, Ludwig Kepler. A narrativa fala de um jovem islandês, Duracotus, é vendido pela sua mãe, Fiolxhilda, e é levado para a Suécia. Lá, o garoto é entregue a Tycho Brahe e acaba se interessando por astyronomia. Depois de muitos anos, Duracotos volta à Islância e reencontra sua mãe. Ela revela ao filho que sabe muito sobre os céus e conta sobre os demônios que sabe invocar e que eles podem movê-la da Terra para qualquer lugar em um instante. Fiolxhilda invoca seu daemon favorito e ele dá a distância da Terra para a Lua, que ele chama de Livania. Aproveitando uma passagem entre os mundos, os daemon afirma que pode levar qualquer humano até Livania. A partir daí há várias descrições detalhadas de como a Terra se parece vista da Lua, há informações sobre a distância da Terra à Lua, o tamanho da Lua. Há alguns detalhes de Levania que são relatos muito comuns em histórias ficção científica, como descrições das criaturas que habitam Subvolva e Privolva, os hemisférios de Levania, o crescimento das plantas em cada lado e o ciclo de vida e morte de Levania. O narrador, de repente, se acorda e percebe que tudo não passou de um sonho. A obra tem elementos científicos que foram usados em uma narrativa totalmente fictícia. Por conta disso, Carl Sagan e Isaac Asimov se referiram a Somnium como uma das primeiras obras de ficção científica. O começo traz uma aventura de Duracotus, no entanto se constitui apenas em uma forma de levar o leitor a conhecer os detalhes científicos que envolvem a Lua e a Terra.
4. O HOMEM NA LUA (THE MAN IN THE MOON), DE FRANCIS GODWIN – 1634
O período em que Godwin escreveu sua obra foi marcado por grande interesse na Lua, e fenômenos astronômicos, e de importantes desenvolvimentos na observação celeste, matemática e mecânica. A obra teve influência direta de astrônomos como Nicolau Copérnico, Galileu Galilei e Johann Kepler e suas teorias. A história é narrada em primeira pessoa a partir do ponto de vista de Domingo Gonsales, um cidadão da Espanha. Depois de aventuras e desventuras nas Índias Orientais e a Espanha, e de construir um aparelho que é movido por gansos que o erguem a grandes alturas, Gonsales chega à Lua e conhece habitantes que ele acredita serem cristãos, falam uma língua em forma de melodia. Após alguns meses, ele consegue voltar à Terra.
5. VIAGEM À LUA – O OUTRO MUNDO OU OS ESTADOS E IMPÉRIOS NA LUA, CYRANO DE BERGERAC – 1657
Esse foi o primeiro de três romances satíricos escritos por Cyrano de Bergerac, no entanto foi publicado postumamente em 1657. Atualmente é considerado uma das primeiras histórias de ficção científica publicadas.
A história é narrada em primeira pessoa, através de um personagem chamado Cyrano. O personagem faz a sua viagem à Lua, primeiro amarrado a vários frascos com gotas de orvalho. A seguir ele usa uma máquina que é movida por pássaros, mas que não traz bons resultados. A primeira parte da história traz algumas reflexões e debates sobre conceitos científicos que são abordados de forma bastante cômica.
Finalmente, o narrador é levado à Lua através de um engenho impulsionado por foguetes que lembra uma nave espacial bastante primitiva. Ao chegar à Lua, o narrador vê a Terra como se fosse a Lua. No desenrolar da narrativa, Cyrano encontra conhece o Paraíso da Lu, Elias, Adão, Enoque e Acabe, todos personagens bíblicos. Os diálogos seguem um caminho cômico, o narrador contraria algumas ideias celestiais, é expulso, mas ainda consegue roubar algumas maçãs da Árvore da Ciência.
Cyrano conhece os Selenitas, os habitantes lunares que tiveram participação em História Verdadeira, de Luciano de Samósata. Ele é usado como um objeto exótico a ser mostrado ou exibido como um “objeto” exótico para os nativos.
A partir daí, a história segue por um caminho totalmente diferente da aventura, como em Gulliver, por exemplo. Há debates e discussões sobre ciência, religião, ética, moral e outros aspectos do conhecimento humano. Não se constitui, portanto, em uma obra de ficção científica propriamente dita.
6. DA TERRA À LUA, JÚLIO VERNE – 1865
O romance de Verne é considerado como sendo um dos precursores de ficção científica. Narra a história do Gun Club, uma organização norte-americana especializada em armas de fogo. O grupo idealiza construir um enorme canhão para arremessar um projétil de forma cilíndrica até a Lua. Um aventureiro francês, Michel Ardan, se candidata a “astronauta” e depois outros dois membros também se apresentam para a empreitada. Após os preparativos, os três são arremessados e o veículo, que se parece com um gigantesco projétil, em vez de alunissar, entrou em órbita lunar. Os três passageiros têm mantimentos para dois meses. No entanto, os aventureiros não pousam no satélite da Terra e a história fica em aberto. O que acontece depois disso está descrito em outra obra, Ao redor da Lua. Depois de muitos insucessos, Ardan e seus amigos conseguem retornar à Terra sem completar a missão.
7. OS PRIMEIROS HOMENS NA LUA, H.G. WELLS – 1901
Os Primeiros Homens na Lua é um romance científico do autor inglês H.G. Wells. Originalmente a história foi publicada de forma seriada na revista The Strand Magazine entre dezembro de 1900 e agosto de 1901. O livro foi publicado em capa dura em 1901. O romance conta a história de uma viagem à Lua feita pelos dois protagonistas: Sr. Bedford, um empresário que narra toda a história; e Sr. Cavor, um cientista excêntrico. Os dois se conhecem quando Cavor está fazendo experimentos e acaba por descobrir um novo material, cavorite, que anula a força da gravidade.
Cavor tem a ideia de construir uma nave espacial esférica feita de “aço, forrada com vidro” e com “janelas ou persianas” deslizantes feitas de cavorite pelas quais ela pode ser guiada, e convence Bedford a empreender uma viagem para a Lua. Cavor tem certeza de que não há vida lá. Eles partem, e ao chegar à Lua, descobrem que ela é habitada por uma sofisticada civilização extraterrestre de criaturas semelhantes a insetos que eles chamam de “Selenitas”. Eles vivem aventuras e conhecem a organização da sociedade.
8. TINTIM RUMO À LUA, HERGÉ – 1953 / TINTIM EXPLORANDO A LUA – 1954
As Aventuras de Tintim é uma série de histórias em quadrinhos criada pelo cartunista Hergé em 10 de janeiro de 1929. Tintim é apresentado como um jovem repórter, de espírito aventureiro e curioso e está sempre envolvido em casos de investigação criminosa ou em conspirações políticas. Nas suas aventuras, Tintim tem a companhia de seu cachorro Milu e do Capitão Haddock.
A primeira história, Rumo à Lua é o décimo sexto álbum das Aventuras de Tintim. Foi inicialmente publicada de março a setembro de 1950 e depois republicado no formato álbum em 1953. A história mostra Tintim e o capitão Haddock recebendo um convite do Professor Girassol para os dois irem à Sildávia, onde o professor está trabalhando em um projeto muito secreto em uma instalação do governo local para um projeto de uma missão tripulada à Lua. A princípio, Tintim e o Capitão não querem ir, mas acabam cedendo. Tudo deveria transcorrer tranquilamente, porém agentes de uma potência inimiga fazem de tudo para roubar o projeto e sabotar a expedição de Sildávia.
No livro seguinte, Explorando a Lua, o décimo sétimo álbum da série Aventuras de Tintim. A história foi publicada semanalmente na Revista Tintim de outubro de 1952 a dezembro de 1953 e depois republicado no formato de álbum em 1954.
Dando continuidade ao livro anterior, a expedição de Girassol consegue partir e fazer uma viagem de ida razoavelmente tranquila até que descobrem dois passageiros clandestinos: os policiais Dupond e Dupont. Por conta disso, o Professor teme que não haja oxigênio suficiente para todos para voltar à Terra. A expedição chega à Lua, Tintim, o capitão e os dois policiais fazem uma incursão pela superfície lunar. Enquanto isso, na espaçonave o professor descobre um inimigo dentro do foguete outro clandestino que planeja roubar a nave com mais outra pessoa da tripulação que também se revela inimiga. Com dificuldades, Tintim e seus amigos vencem os adversários e retornam para a Terra em segurança.
Para produzir essa série, Hergé fez extensa pesquisa sobre a possibilidade de viagens espaciais humanas, algo que ainda não havia acontecido até aquela época. O objetivo do cartunista era criar algo o mais realista possível. Para assistir ao filme em animação completo, com as duas histórias, está disponível, em francês, clique AQUI.
9. POEIRA LUNAR, ARTHUR CLARKE – 1960
Publicado 9 anos antes da chegada do homem à Lua, Poeira Lunar, de Arthur C. Clarke, foi indicado para um dos principais prêmios literários da ficção científica: o Hugo. Além disso, foi a primeira história de ficção científica publicada pela Reader’s Digest.
No século XXI, a Lua foi colonizada, há um estabelecimento de pesquisa, mas também é visitada por turistas. Uma das atrações é um cruzeiro por um dos mares lunares, chamado Sea of Thirst, feito de um pó muito fino. Uma espécie de barco, o Selene, foi construído especialmente para deslizar sobre a superfície da poeira para levar turistas.
Durante uma viagem, há um abalo sísmico que afunda o Selene 15 metros abaixo da superfície da poeira, escondendo o barco e colocando a tripulação e os passageiros em perigo. Para piorar, o suprimento de ar é limitado, não há dispersão de calor, as comunicações não podem ser feitas e ninguém sabe onde Selene foi perdido. Depois de muitas tentativas e desastres menores, os passageiros do Selene foram resgatados e colocados a salvo.
10. MISSÃO STARDUST, SCHERR – 1961
A série alemã de ficção científica Perry Rhodan é do gênero space opera publicada desde 1961. Escrito por uma equipe de autores foi um periódico semanal, um tipod e publicação semelhante a uma revista pulp. Foi criada em 1961 por K. H. Scheer e Clark Darlton e foi concebida para ser uma trilogia, porém em 2006 já ultrapassava o número 2320.
O primeiro livro da série é Missão Stardust. A história começa em 1971 com o primeiro voo tripulado à Lua por membros da Força Aérea dos Estados Unidos. Quando o major Perry Rhodan e sua tripulação chegam na superfície lunar, eles descobrem uma espaçonave extraterrestre. A expedição da Terra consegue fazer contato com os extraterrestres e se apropriam de sua tecnologia. A partir daí, Perry Rhodan vai em busca da unificação da humanidade e se inicia a conquista da galáxia e dos cosmos pela humanidade. Vão surgindo, à medida que a série avançada, outros personagens importantes, como os mutantes, novos encontros com outras espécies alienígenas, viagens interplanetárias inimagináveis, viagens no tempo e universos paralelos. A história teve adaptação para o cinema em 1967, mas foi bastante criticado pelos fãs. O filme, em inglês e sem legendas pode ser assistido AQUI.
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Paulo Bocca Nunes é professor de Língua Portuguesa e Literatura. Mestre em Letras, Cultura e Regionalidade. Especialista em Literatura e Cultura Portuguesa e Brasileira. Especialista em Cultura Indígena e Afro-brasileira. Escritor. Contador de histórias.