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Os Continentes Perdidos na Ficção: De Atlântida a Valíria

Desde os tempos mais antigos, o fascínio humano por civilizações perdidas e continentes misteriosos alimenta a imaginação de escritores, cineastas e espectadores. Lendas como as de Atlântida e Lemúria não só fazem parte do imaginário popular, como também se tornaram pilares para inúmeras obras de ficção que exploram a grandiosidade e a queda de culturas avançadas, cujos segredos continuam a intrigar a humanidade. Neste artigo, vamos mergulhar nos mitos desses continentes perdidos e ver como inspiraram obras literárias, filmes e séries, de Game of Thrones a Aquaman.

A história de Atlântida foi registrada pelo filósofo grego Platão em seus diálogos Timeu e Crítias. Ele descreve uma civilização altamente avançada que, por conta de sua arrogância e busca pelo poder, foi destruída, submergindo nas profundezas do mar. Platão usava Atlântida como um símbolo da decadência moral e política, mas o mito perdurou, sendo reinterpretado de inúmeras formas ao longo dos séculos.

Enquanto isso, Lemúria surgiu no século XIX como parte de teorias pseudocientíficas para explicar a presença de fósseis de lêmures na Índia e em Madagascar, sugerindo que ambos os continentes faziam parte de uma terra maior que teria afundado. Embora a ciência moderna tenha descreditado essa teoria, Lemúria permaneceu como uma fonte de mistério e inspiração, especialmente em narrativas esotéricas e ficcionais.

Esses mitos se tornaram pontos de partida para inúmeras histórias que exploram a ascensão e queda de civilizações poderosas, oferecendo aos leitores e espectadores um vislumbre de um passado alternativo onde segredos antigos ainda aguardam para serem descobertos.

A ficção sempre foi fascinada pela ideia de Atlântida. O continente perdido, com sua história de grandeza e ruína, encontrou lugar em várias obras cinematográficas e literárias: