Teoria do Caos: O Mistério de Brooklynn
Aviso: este artigo contém GRANDES SPOILERS para Jurassic World: Teoria do Caos.
Paulo Bocca Nunes
A franquia Jurassic Park continua a se expandir com a nova série de animação da Netflix, Jurassic World: Teoria do Caos. A história se passa seis anos depois que os Seis de Nublar, como ficaram conhecidos os jovens de Acampamento Jurássico, retornaram para suas casas. Agora eles são jovens adultos e se tornaram alvo de uma conspiração.
O enredo de Jurassic World: Teoria do Caos está centrado na morte de Brooklynn, levando a questões sobre o que realmente aconteceu naquela noite.
Antes da estreia, o trailer oficial de Jurassic World: Teoria do Caos causa um choque no público ao revelar que Brooklynn foi morta em um trágico acidente relacionado a dinossauros antes do primeiro episódio. Essa perda foi devastadora para os fãs do Acampamento Jurássico. No entanto, o desenrolar dos acontecimentos vão revelando que nada foi acidental ou por acaso. A história acelera o ritmo a cada episódio, com várias reviravoltas que também vão revelando o que aconteceu com Brooklynn.
BROKKLYNN QUASE FOI ASSASSINADA POR UM ALOSSAURO
Até o final da primeira temporada de Jurassic World: Teoria do Caos, acredita-se que Brooklynn morreu em um ataque de alossauro. Brooklynn planejou se encontrar com Darius naquela noite para que ela pudesse mostrar a ele as vendas ilegais de dinossauros que aconteciam no DPVH, Departamento de Vida Selvagem Pré-Histórica (DPW).
A situação resultou em tudo terrivelmente errado quando o alossauro foi libertado do caminhão de transporte. Apesar do que todos acreditavam, isso não foi por acaso. Durante o episódio 7 de Jurassic World: Teoria do Caos, “Aquela Noite”, um agente da DPVH, chamado Mateo, revela em detalhes o que aconteceu na noite do ataque do alossauro.
Mateo foi pago para fazer uma entrega ilegal de dinossauros, mas o outro caminhão nunca apareceu. Ao sair do caminhão, percebeu que o dinossauro não estava sedado como de costume. A fechadura foi então desfeita remotamente, permitindo que o alossauro saísse do caminhão e atacasse Brooklynn. Ela sobreviveu por pouco à tentativa de assassinato, perdendo um braço no processo, fato que explica o sangue no chão. Ao longo dos episódios não fica claro se encontraram o corpo de Brooklynn, ou os restos dele, e depois não está claro exatamente como ela escapou do ataque. Isso, por outro lado, pode ter a ver com a agente da DPW Ronnie, que lhe enviou uma mensagem no final da primeira temporada de Jurassic World: Teoria do Caos.
POR QUE BROOKLYNN FOI ATACADA
Antes do ataque do alossauro, Brooklynn começou a rastrear e investigar a compra e venda ilegal de dinossauros usando o site de teoria da conspiração Dark Jurassic. Ela descobriu que o DPVH estava envolvido e queria mais informações. Brooklynn procurou o pai de Kenji, Daniel Kon, pensando que ele estava envolvido na prática ilegal. Embora ele negue seu envolvimento ao falar com Kenji, o dinheiro e o bilhete que Kenji e Darius encontram em seu armário sugerem que ele mentiu.
Em um dos episódios, sugere que Brooklynn e o Sr. Kon tinham um acordo, apontando para a possibilidade de ela estar obtendo mais informações ao se envolver. Provavelmente, ela planejava denunciar ou encerrar o comércio por dentro. Durante as investigações, ela soube da venda do dinossauro na noite de seu ataque. Enquanto ela continuava investigando o contrabando de dinossauros do DPVH, Cabrera enviou mensagens ameaçadoras alertando Brooklynn para dar um fim nas investigações. Ela não se intimidou e Cabrera não viu outra altenativa senão planejar um ataque do alossauro para assustá-la e fazê-la ficar em silêncio.
BROOKLYNN ESTÁ VIVA E ESCONDIDA
No final da primeira temporada de Jurassic World: Teoria do Caos é revelado que Brooklynn esteve viva o tempo todo. Após o ataque do alossauro, ela se escondeu, porém, o motivo exato não é conhecido devido à natureza de última hora da revelação. A razão mais provável é que ela percebeu que sua vida continuaria em perigo a menos que ela desistisse de expor e desbaratar as vendas ilegais de dinossauros.
Outra possibilidade é que ela tenha se escondido para proteger seus amigos. Brooklynn pode ter descoberto que o DPVH causou o ataque do alossauro e acreditou que deixaria seus amigos em paz se ela fosse considerada morta.
Uma terceira explicação para Brooklynn ter se escondido é que ela percebeu que poderia fazer mais se todos pensassem que ela estava morta. Ela poderia continuar pesquisando e acompanhando as transações on-line sem temer a toda hora ser encontrada.
Com certeza, a segunda temporada de Jurassic World: Teoria do Caos vai revelar tudo sobre esse aspecto da história.
PARA ONDE VAI A HISTÓRIA DE BROOKLYNN?
Em seu esconderijo, que pode ser o seu apartamento secreto, Brooklynn tem um quadro de cortiça coberto com mapas, plantas, comunicados de imprensa e fotos. Ao que tudo indica, ela continua coletando informações sobre as vendas ilegais de dinossauros com a ajuda de seus amigos do Dark Jurassic. Um dos papéis traz a silhueta de uma pessoa, apontando para a possibilidade de ela estar tentando descobrir a identidade do responsável pelo contrabando de dinossauros. Uma possibilidade é o sujeito que foi referido apenas como O Corretor, principalmente nos últimos episódios.
Isso sugere uma possível direção para o enredo de Brooklynn na segunda temporada de Jurassic World: Teoria do Caos. Ela poderia continuar a coletar informações sobre o mercado ilegal de dinossauros, aprendendo que ele se estende globalmente. Na procura pelos chefes do negócio, incluindo “O Corretor”, que os outros membros dos Seis de Nubla procuram no final da primeira temporada, todos podem se reencontrar e completar o grupo. Isso, com certeza, iria agradar demais todos os fãs da série.
Assista ao vídeo sobre esse mesmo artigo, que está no Youtube. Aproveite e se inscreva no canal, acione as notificações, curta o vídeo e deixe o seu comentário.
Paulo Bocca Nunes é professor de Língua Portuguesa e Literatura. Mestre em Letras, Cultura e Regionalidade. Especialista em Literatura e Cultura Portuguesa e Brasileira. Especialista em Cultura Indígena e Afro-brasileira. Escritor. Contador de histórias.
